A eletrificação não tem sido discutida apenas entre os carros, mas também na aviação. Aeronaves elétricas, como os eVTOLs, ou movidas a combustíveis sustentáveis estão entre as opções discutidas para o setor aeronáutico. E até mesmo aeronaves híbridas podem surgir nos próximos anos, como o Airlander 10, também conhecido como a maior aeronave do mundo.

Projetado pela Hybrid Air Vehicles, o Airlander 10 é um dirigível gigantesco, cujo comprimento de 92 metros supera até mesmo o dos maiores aviões do mundo, como o Airbus A380 e o Boeing 747. Será possível utilizar a aeronave como uma espécie de iate aéreo para até 100 passageiros, como um cargueiro com capacidade para 10 toneladas, ou então um misto entre as duas opções.

As possibilidades de uso do Airlander 10 prometem ser variadas, com o dirigível sendo capaz de executar diversas funções, como transporte de passageiros e/ou carga, uso militar ou até ser utilizado para comunicações. O desenvolvimento da aeronave foi de cerca de US$ 100 milhões, ou cerca de R$ 590 milhões.

A estrutura da aeronave é feita com materiais compósitos, sendo inflada com gás hélio não inflamável. Para locomover o Airlander 10, são utilizados quatro hélices. Na futura versão híbrida, prevista para 2028, duas delas serão movidas por eletricidade, para reduzir as emissões de poluentes.

A velocidade máxima do dirigível é de 130 km/h, com teto operacional de 6 mil metros. O modelo convencional emite 75% menos poluição que modelos similares, enquanto a versão híbrida promete reduzir em 90% os gases poluentes. Uma versão totalmente elétrica é prometida para 2030.

Segundo a Hybrid Air Vehicles, o modelo somente a combustão do Airlander 10 deveria ser lançada em 2026, mas o dirigível ainda está em fase de testes e precisa de certificações. Há alguns anos, em 2016, a aeronave sofreu problemas em um voo teste e caiu, sofrendo danos na cabine.

Mesmo sendo mais lento que jatos executivos, a proposta do Airlander 10 é ser um veículo mais ecológico e com um certo luxo no interior. Além disso, ele tem a vantagem de poder pousar em diferentes tipos de terrenos, inclusive na água.

Dessa forma, o dirigível pode trazer uma nova realidade para a aviação, principalmente se utilizado em trajetos que são feitos por outros veículos. Um exemplo dado pela fabricante é o percurso entre Liverpool e Belfast, na Irlanda do Norte. Hoje, o trajeto pode ser feito de barco e demora cerca de 9 horas. Com o Airlander 10, o tempo seria de 5 horas e 20 minutos.

Conclusão: A chegada do Airlander 10 pode significar um divisor de águas na aviação, unindo eficiência e sustentabilidade em um único projeto. Se você gostou deste conteúdo e quer saber mais sobre inovações no setor aeronáutico, convidamos você a explorar nosso blog e ficar por dentro das novidades!

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