Em uma declaração otimista à CNN, o governador do Pará, Helder Barbalho, demonstrou confiança na participação do governo dos Estados Unidos na Conferência das Partes (COP30), programada para novembro de 2025 em Belém. A afirmação vem em um momento de incertezas políticas, mas Barbalho acredita que o engajamento dos EUA é crucial para o sucesso do evento.
A COP30, que se realizará em uma das regiões mais importantes do mundo em termos de biodiversidade, já enfrenta desafios significativos de infraestrutura. Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha reconhecido as limitações da cidade, o governador Barbalho assegura que esforços estão sendo feitos para superar esses obstáculos. "Estamos investindo para que Belém possa acolher da melhor maneira possível todos os participantes", afirmou.
A escolha de Belém para sediar a COP30 foi vista com entusiasmo, mas também gerou debates sobre a capacidade da cidade de receber esse grande evento internacional. Barbalho enfatiza que, além das melhorias de infraestrutura, é fundamental que haja um diálogo intenso com entidades subnacionais dos EUA, especialmente após a vitória de Donald Trump, que complicou a relação dos Estados Unidos com questões climáticas.
O governador argumenta que envolver as potências mundiais e fortalecer as colaborações subnacionais é vital para garantir que a COP30 possa avançar nas discussões ambientais, particularmente em relação à Amazônia, considerada um dos ecossistemas mais críticos do planeta. Barbalho comenta: "Devemos aproveitar cada oportunidade para dialogar sobre a preservação do nosso meio ambiente, e a COP30 será uma plataforma ideal para isso".
A COP30 é uma expectativa não apenas para discutir os desafios ambientais, mas também para gerar resultados concretos em financiamento climático e ambições de metas ambientais. Para Helder Barbalho, a realização de tal conferência em Belém representa uma chance histórica. Ele também menciona que o evento pode deixar um legado positivo e duradouro para a cidade e o Brasil, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região amazônica.
A participação dos Estados Unidos na COP30, portanto, não é apenas uma questão de diplomacia; é uma oportunidade de unir esforços globais para enfrentar as crises climáticas e promover um futuro mais sustentável. Barbalho encerra sua fala com um chamado à ação colaborativa, enfatizando que o futuro do planeta depende de ações conjuntas que integrem a esfera local e internacional.