A Igreja no topo do Pilar Katskhi, situada a 200 km a oeste de Tbilisi, na Geórgia, é reconhecida como o santuário mais isolado do mundo. Construída no século V sobre uma imponente rocha de 40 metros de altura, o local é um verdadeiro enigma arquitetônico, permanecendo proibido ao púbico em geral, especialmente para mulheres. A descoberta da igreja aconteceu em 1944, e desde 1999, ela tem sido objeto de estudo, embora o método de sua construção continue envolto em mistério.
A história da Igreja no Pilar Katskhi, também chamada de "Pilar da Vida", revela a austeridade da vida dos monges que habitam o local. Dedicados à veneração de Saint-Maxime, esses monges enfrentam diário desafios ao subirem a escadaria estreita que leva ao topo, que leva cerca de 20 minutos para ser percorrida. O padre Maxime Qavtaradze, que residiu na igreja de 1993 a 2015, construiu uma nova estrutura e fazia uso de uma roldana para receber suprimentos, subindo apenas duas vezes por semana para rezar com seus discípulos.
O acesso à igreja é altamente restrito, e as mulheres não podem subir. No entanto, os visitantes têm a oportunidade de meditar no primeiro nível da rocha, que abriga uma capela ao pé do pilar. Desde 2009, algumas obras de renovação foram iniciadas, buscando tornar o local mais acessível, mas, até o momento, somente os monges continuam a realizar a árdua subida diária.
Se compararmos com outros santuários isolados, como os mosteiros de Meteora na Grécia, nota-se que a Igreja no Pilar Katskhi se destaca pela sua exclusividade. Enquanto as estruturas de Meteora são acessíveis através de escadas e pontes, a igreja na Geórgia mantém um caráter de mistério e isolamento que a torna única no cenário global.
O que reserva o futuro para a Igreja no Pilar Katskhi? À medida que o interesse por lugares sagrados aumenta, resta saber se as restrições continuarão e como o acesso a esse local tão singular irá evoluir.