No domingo de Páscoa, 21 de abril de 2025, uma brasileira teve a oportunidade única de presenciar a última aparição pública do Papa Francisco no Vaticano. Em um ambiente carregado de emoção, ela estava entre os fiéis que assistiram à tradicional bênção Urbi et Orbi, realizada na icônica Basílica de São Pedro. Embora debilitado após um longo período de internação por pneumonia, o Papa Francisco conseguiu acenar para os presentes e expressar seus votos de boa Páscoa.
O momento marcado por uma forte carga emocional fez com que muitos lembrassem da trajetória do líder religioso. Apesar de sua fragilidade, o Papa se fez presente na varanda da Basílica, saindo em saudação aos fiéis. A mensagem de Páscoa, essencialmente uma continuação de sua missão, foi lida por Diego Ravelli, o mestre de cerimônias, uma vez que o Papa não estava em condições de fazê-lo pessoalmente. No entanto, mesmo com sua voz fraca, ele conseguiu desejar uma boa Páscoa a todos.
A mensagem proferida na ocasião destacou a luta pela paz e a imperativa necessidade de desarmamento global. O Papa Francisco enfatizou que "não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento". O apelo ressoou fortemente entre os presentes, pois o líder espiritual disse que a corrida armamentista não deve prevalecer sobre a responsabilidade de ajudar os necessitados e promover o desenvolvimento. Ele também instou os líderes políticos a não se renderem à lógica do medo, mas a redirecionarem recursos para combater a fome e estimular iniciativas que favoreçam o progresso social.
O Papa Francisco, conhecido por suas abordagens inovadoras e por um discurso que sempre priorizou a ação e a reflexão sobre as urgências globais, deixou um legado inquestionável na Igreja Católica. A última mensagem, que ressoou na celebração da Páscoa, serviu como um poderoso lembrete: a paz é possível e o amor pode triunfar sobre o ódio. O Papa continua a inspirar milhões ao redor do mundo com seu compromisso com a justiça social e os direitos humanos.