Um apagão de grandes proporções paralisou, na segunda-feira, 28 de abril de 2025, a Espanha, Portugal e partes significativas da Europa, impactando milhões de vidas. As autoridades locais e nacionais começam a investigar a possibilidade de ciberataque, embora não exista confirmação oficial a respeito.
O ministro Adjunto e da Coesão Territorial de Portugal, Manuel Castro Almeida, indicou que a magnitude do incidente é compatível com um ataque cibernético, enfatizando, no entanto, que se trata de uma hipótese não confirmada. Além de Portugal e Espanha, o apagão também atingiu a França, a Alemanha e, possivelmente, Marrocos.
As autoridades na Espanha e Portugal estão, neste momento, empenhadas em descobrir as causas exatas do apagão. O Instituto Nacional de Cibersegurança da Espanha (INCIBE) está colaborando na análise de dados e realizando visitas a centrais elétricas para compreender melhor a situação.
Em contrapartida, o Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal ainda não encontrou indícios que possam sugerir um ciberataque. Uma das principais operadoras de energia em Portugal, a REN, levantou a hipótese de que o apagão possa ter sido resultado de um fenômeno atmosférico raro, uma informação que ressaltam como ainda sendo investigada.
O impacto do apagão foi massivo, causando caos no trânsito e paralisando serviços essenciais. Milhões de pessoas foram afetadas, com mais de 50 milhões sentindo os efeitos da interrupção no fornecimento de energia. Os relatos incluem congestionamentos em diversas áreas e dificuldades enfrentadas por hospitais e outras instituições vitais durante o episódio.
Enquanto os governos afetados buscam restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível, as previsões indicam que a normalização poderá levar de seis a dez horas. Durante esse período crítico, as investigações seguem em andamento, tentando determinar se o apagão foi de fato causado por um ataque cibernético ou se tem outra origem. A comunidade internacional observa a situação com preocupação, considerando a possibilidade de ataques coordenados contra infraestruturas críticas como um fenômeno emergente.
As consequências deste incidente são amplas e levantam questões sobre a segurança das infraestruturas essenciais na era digital.