Em meio às constantes tensões provocadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia expressou a disposição do país para apoiar uma trégua duradoura e completa. A iniciativa surge após o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar uma trégua unilateral de três dias, coincidente com as comemorações do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, celebrado entre os dias 8 e 10 de maio.
A trégua proclamada por Putin visa celebrar a vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista em 1945, um marco importante na história russa. No entanto, a Ucrânia rapidamente acusou as forças russas de violar a última trégua, que havia sido declarada no Domingo de Páscoa. Em contraponto, a Rússia defende que a interrupção das hostilidades é feita por "motivos humanitários" e espera que a Ucrânia também opere nesse sentido.
Putin, no entanto, rejeitou uma trégua incondicional, condicionando-a ao fim do fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia e ao esforço de mobilização do país. Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou os esforços para negociar um acordo de paz na região. A Ucrânia reitera a necessidade de uma trégua duradoura e completa, enfatizando a importância disso para minimizar o sofrimento humanitário de sua população.
A perspectiva atual para a Ucrânia continua a ser tensa, com ambos os lados mantendo firmes suas posições. A comunidade internacional observa de perto os desdobramentos, numa expectativa de que negociações possam finalmente conduzir a uma solução pacífica e duradoura para o conflito. A disposição da Ucrânia em apoiar uma trégua total destaca seu desejo de encontrar um desfecho pacífico para uma guerra que já se prolonga por mais de três anos.