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Redação TNO candidato presidencial favorito da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, anunciou nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, sua intenção de promover uma significativa revisão da Lei Comercial do país. O principal objetivo é eliminar o fenômeno conhecido como "Korea Discount", que resulta na avaliação inferior das empresas sul-coreanas no mercado financeiro em comparação com suas concorrentes globais. Lee enfatizou que a reforma legal visa proteger os acionistas minoritários e aumentar a transparência corporativa, reforçando a confiança dos investidores internacionais.
O "Korea Discount" se refere à prática de o mercado atribuir avaliações mais baixas às empresas sul-coreanas, um fenômeno que pode ser creditado a fatores como a governança corporativa considerada fraca, a falta de transparência e preocupações com os direitos dos acionistas minoritários. Isso resulta em uma dificuldade para as empresas sul-coreanas atrair investimentos estrangeiros e aumentar sua competitividade global.
Lee propõe que a revisão da Lei Comercial conte com uma série de medidas que buscam corrigir essas distorções:
Essas propostas visam não apenas eliminar o "Korea Discount", mas também posicionar a Coreia do Sul como um mercado mais atrativo para investimentos globais, estimulando um crescimento econômico sustentável.
Especialistas do mercado financeiro sul-coreano consideram as promessas de Lee Jae-myung como um passo positivo para a economia do país, especialmente em um contexto de competitividade global que requer maior transparência e proteção aos investidores. A expectativa é de que, caso eleito, Lee consiga avançar com essas reformas, reduzindo a desconfiança dos investidores internacionais e aumentando o valor das empresas sul-coreanas.
No entanto, o processo legislativo que se segue pode enfrentar resistência de grupos empresariais tradicionais que se beneficiam do status quo, o que representa um desafio político significativo.
A proposta de Lee Jae-myung de revisar a Lei Comercial representa uma clara tentativa de modernizar o ambiente corporativo da Coreia do Sul e eliminar o "Korea Discount". Se bem-sucedida, a reforma poderá fortalecer a posição da Coreia do Sul no cenário econômico global, atraindo mais investimentos e promovendo uma governança corporativa mais justa e eficiente. Este movimento deverá ser um dos principais pontos a serem acompanhados durante a campanha presidencial e no futuro político e econômico do país.