Donald Trump, o 47º presidente dos EUA, assumiu novamente o cargo em 20 de janeiro de 2025, e desde então tem promovido transformações significativas na ordem mundial. Nos primeiros 100 dias de seu segundo mandato, ele tomou medidas ousadas, assinando um total de 137 ordens executivas, além de 39 proclamações e 36 memorandos. As suas ações têm focado em reformas imigratórias, tarifas comerciais e a redução de gastos federais.
Apesar das mudanças implementadas, a aprovação de Trump caiu para 40%, com uma ampla parte da população expressando desaprovação em relação às suas políticas de tarifas e cortes nos gastos governamentais. Esta redução na popularidade reflete a insatisfação de 59% dos americanos com as tarifas, que muitos consideram prejudiciais. A utilização intensiva de ordens executivas pelo presidente também é vista com preocupação, sendo que 51% dos cidadãos acreditam que ele está abusando dessa autoridade.
Durante uma recente entrevista, Trump enfatizou que as tarifas comerciais estão atraindo investimentos substanciais para os EUA, argumentando que os novos investimentos podem chegar a US$ 7 trilhões em instalações industriais. Essa narrativa busca justificar suas políticas econômicas, apesar do clima de desaprovação.
A aprovação de Trump é amplamente sustentada por sua base de apoio, no entanto, ele enfrenta resistência tanto do público quanto de setores da política. O Partido Republicano, que controla a Câmara dos Representantes e o Senado, tem desempenhado um papel vital na implementação de suas políticas. Entretanto, a desaprovação persistente em relação a suas abordagens econômicas e de segurança nacional é um desafio constante para sua administração.
Com o término de seus primeiros 100 dias se aproximando, Trump pretende continuar promovendo suas prioridades de "America First". As questões econômicas e políticas externas dominarão o discurso nos próximos meses, onde ele já prometeu concluir suas reformas comerciais e manter uma postura firme em relação aos parceiros comerciais estrangeiros.
Essas dinâmicas evidenciam um panorama polarizador, onde a oposição a Trump se materializa tanto na esfera pública quanto nas instâncias legislativas, tornando a continuidade de suas reformas uma tarefa complexa em um cenário conturbado.