Na terça-feira, 16 de abril de 2025, um tentativa de transporte fluvial terminou em tragédia na República Democrática do Congo. Um barco motorizado de madeira pegou fogo e naufragou no Rio Congo, resultando em ao menos 148 mortes. O incidente ocorreu no noroeste do país, nas proximidades da cidade de Mbandaka, enquanto a embarcação transportava cerca de 500 passageiros, incluindo mulheres e crianças.
O incêndio teve início devido a um incidente isolado durante o cozimento de alimentos a bordo, causando pânico entre os passageiros. Seguindo a explosão de medo, muitos saltaram na água, o que resultou em um número elevado de fatalidades, particularmente entre aqueles que não sabiam nadar.
O barco, conhecido como HB Kongolo, iniciou sua viagem no porto de Matankumu com destino ao território de Bolomba. As águas do Congo são notoriamente perigosas, e acidentes desse tipo são comuns, frequentemente associados a embarcações antigas e superlotadas, que são essenciais para o transporte entre as várias comunidades do país. Atualmente, centenas de pessoas permanecem desaparecidas, enquanto cerca de 100 sobreviventes foram resgatados e levados a um abrigo temporário. Os sobreviventes que sofreram queimaduras graves foram encaminhados a hospitais locais para o tratamento necessário.
Como resposta a esta tragédia, o governo brasileiro expressou suas condolências ao povo congolês. Esta ocorrência é apenas uma entre muitas tragédias marítimas que têm assolado a nação nos últimos anos. Em 2024, um incidente no Lago Kivu resultou na morte de ao menos 78 pessoas, enquanto outro acidente em dezembro do mesmo ano deixou 22 pessoas falecidas no oeste do país.
Apesar da quantidade de mortes confirmadas, um relatório oficial divulgou informações que poderiam sugerir um número de vítimas menor, com a confirmação de 33 mortos devido às confusões que se sucederam após o naufrágio.
A República Democrática do Congo enfrenta sérios desafios em relação à segurança no transporte fluvial. A carência de infraestrutura apropriada e o uso de embarcações extremamente precárias agravam a situação, aumentando a probabilidade de acidentes. O recente naufrágio não somente sublinha o lamento pelas vidas perdidas, mas também destaca uma urgência por transformações significativas nas condições de transporte fluvial do país.