O ex-presidente Jair Bolsonaro completou uma semana internado no Hospital DF Star, em Brasília, após submeter-se a uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal. O procedimento ocorreu no domingo, 13 de abril, e, atualmente, Bolsonaro permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem previsão de alta. A internação teve início no Rio Grande do Norte na sexta-feira, 11 de abril, onde foi atendido antes de ser transferido para Brasília no dia seguinte.
A intervenção cirúrgica de Bolsonaro foi desencadeada por uma "suboclusão intestinal", uma obstrução parcial causada por aderências formadas após várias operações anteriores, incluindo a facada que sofreu em 2018. Este foi o procedimento mais longo que o ex-presidente enfrentou desde o atentado, levando 12 horas para ser concluído. Atualmente, ele está em jejum oral e recebe nutrientes por via intravenosa, além de realizar caminhadas fora do leito sob supervisão médica.
No último sábado, 19 de abril, foi reportado que Bolsonaro apresentou um episódio de alteração na pressão arterial, mas que já foi normalizado. A equipe médica intensificou a fisioterapia motora e as orientações de reabilitação, mantendo a recomendação de que o ex-presidente não recebe visitas. Em boletim médico anterior, foi mencionado que ele não sentia dores e não apresentava intercorrências, tendo boa evolução clínica e melhora nos marcadores inflamatórios.
A ausência de uma previsão de alta para Bolsonaro reflete a complexidade do seu estado de saúde e a necessidade de monitoramento constante. A equipe médica continua a avaliar a cicatrização e a recuperação intestinal, aspectos cruciais para que o ex-presidente retorne a uma rotina normal. Durante sua internação, Bolsonaro tem expressado sua gratidão pelas mensagens de apoio recebidas, indicando que o suporte externo é significativo neste momento delicado.