Na última terça-feira, 28 de março de 2025, durante uma visita oficial a Manila, o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, enfatizou o compromisso "inabalável" dos Estados Unidos com o Tratado de Defesa Mútua com as Filipinas. Esta visita marca a primeira parada internacional do secretário após o início do segundo mandato do presidente Donald Trump.
Com a crescente inquietação na região do Indo-Pacífico, Hegseth afirmou que a colaboração militar e econômica entre os EUA e as Filipinas é mais crucial do que nunca. A mensagem é clara: os Estados Unidos estão prontos para fortalecer alianças e garantir a segurança na região frente às crescentes tensões territoriais.
A situação no Mar do Sul da China tem se tornado cada vez mais tensa, especialmente com as reivindicações territoriais da China. As Filipinas enfrentam confrontos frequentes com Pequim, mesmo após um julgamento histórico de 2016 que invalidou as reivindicações chinesas. O aumento da presença militar da China na região continua a representar um desafio significativo para a segurança local.
O presidente filipino Ferdinand Marcos Jr. recebeu a visita com otimismo, considerando-a um forte sinal do compromisso dos EUA em manter a paz e a ordem na região. Ele expressou gratidão pelo apoio contínuo e espera que a visita de Hegseth resulte em um "apoio mais significativo" às forças armadas filipinas.
A Embaixadora filipina nos EUA, Jose Manuel Romualdez, também comentou a visita, destacando que a colaboração reforça a importância da assistência militar e econômica entre os dois países. Entretanto, as reações da China não tardaram; um porta-voz do governo chinês alertou que quaisquer acordos de defesa entre os EUA e as Filipinas não devem servir como uma ameaça aos interesses de Pequim.
A agenda de Hegseth inclui reuniões com o Secretário de Defesa filipino, Gilbert Teodoro, e uma visita à sede das Forças Armadas das Filipinas, o Camp General Emilio Aguinaldo. Após a s visita às Filipinas, o secretário prosseguirá para o Japão, continuando sua turnê pelo Indo-Pacífico. Essa movimentação reflete a crescente estratégia dos EUA de reforçar suas alianças e presença militar em nações chaves da região.