Um ataque aéreo massivo realizado por drones russos na capital ucraniana, Kyiv, deixou ao menos três mortos, incluindo uma menina de cinco anos, na madrugada de 23 de março de 2025. O incidente, que também feriu mais de dez pessoas, provocou danos significativos em várias residências e estruturas comerciais, evidenciando a intensidade da ofensiva russa.
Durante a operação, foram lançados 147 drones sobre a cidade, dos quais 97 foram interceptados pelas defesas aéreas ucranianas. A eficácia das contramedidas resultou na eliminação de 25 drones antes que atingissem seus alvos. Além de Kyiv, outras regiões, como Kharkiv, Sumy, Chernihiv, Odesa e Donetsk, também sofreram ataques, agravando a situação já tensa no país.
No bairro Dniprovskyi, Podilskyi e Holosiivskyi, foram registrados incêndios em prédios residenciais, reforçando a fragilidade da infraestrutura civil na capital. O terror do ataque destaca a contínua agressão russa e a capacidade do país de lançar operações a partir de seu território.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, respondeu à tragédia reiterando a urgência de desenvolver novas estratégias para impedir que componentes estrangeiros sejam utilizados na fabricação de munições russas, sinalizando uma necessidade premente de reforçar as defesas do país em meio à persistência dos ataques.
Em meio a essa turbulenta situação, as negociações de cessar-fogo estão programadas para ocorrer na Arábia Saudita, a partir da próxima segunda-feira. Esses diálogos buscam discutir um cessar-fogo parcial, mas as divergências entre a Ucrânia e a Rússia permanecem evidentes. A Ucrânia clama por proteção das infraestruturas civis, enquanto a Rússia foca em atacar infraestruturas energéticas, criando um impasse que pode ser crítico para a resolução do conflito.
A comunidade internacional observa atentamente esses avanços, pois o desenrolar das conversas é vital para entender os próximos passos e possíveis soluções para o prolongado conflito. Enquanto isso, o Kremlin, por sua vez, sustenta sua postura agressiva; seu Ministério da Defesa afirma ter abatido 59 drones ucranianos, aumentando ainda mais as tensões entre as duas nações.