O deputado federal José Guimarães (PT-CE), que também é líder do governo na Câmara dos Deputados, expressou, na última sexta-feira (07), sua satisfação com as escolhas recentes para a liderança do Partido dos Trabalhadores (PT) e para o ministério. Ele enfatizou a indicação do senador Humberto Costa (PT-PE) para a presidência interina do partido e da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
“O PT acerta na escolha do senador Humberto Costa para presidência interina do partido, e o presidente Lula na escolha da deputada Gleisi para o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais. São dois companheiros preparados para o exercício das funções”, afirmou Guimarães por meio de uma publicação em sua conta no X (anteriormente Twitter). O deputado também declarou que continuará como líder do governo na Câmara dos Deputados, ressaltando sua disposição para colaborar com Gleisi e Humberto. “Como vice-presidente do partido e líder do governo na Câmara dos Deputados, juntamente com o companheiro Humberto e com a companheira Gleisi, trabalharemos para realização de um governo de grandes transformações, capaz de construir um futuro próspero e democrático para todas as brasileiras e brasileiros”, concluiu.
A indicação de Gleisi Hoffmann para as Relações Institucionais ocorreu após a saída de Alexandre Padilha do ministério. Inicialmente, Guimarães e Gleisi eram os principais nomes cotados por Lula para assumir o papel. Após a confirmação de Hoffmann semana passada, Guimarães, que era considerado o favorito do presidente, reforçou seu compromisso com as funções atribuídas. Formado em direito e com 68 anos, Guimarães já ocupa o cargo de líder do governo na Câmara desde o início do terceiro mandato de Lula, tendo uma longa trajetória ao lado do presidente, ao qual coordenou as campanhas presidenciais em 1989 e 2002. Nos últimos anos, ele estabeleceu uma boa relação com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além de líderes de diversos partidos do Centrão, o que pode beneficiar a articulação política dentro do governo.