No último domingo, 27 de abril de 2025, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, negou qualquer omissão em relação ao escândalo dos descontos ilegais aplicados nas aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em uma entrevista concedida à CNN, Lupi afirmou que tomou medidas imediatas assim que recebeu informações sobre as suspeitas de fraudes.
O ministro ressaltou que foi notificado por uma conselheira sobre as denúncias de irregularidades no INSS em 2023. "Meu papel era mandar apurar e isso foi feito", declarou, defendendo sua postura proativa na investigação.
A crise no INSS, relacionada aos descontos indevidos, tem gerado intensas discussões. Dados da Controladoria-Geral da União (CGU) indicam que os descontos nas aposentadorias aumentaram em quatro vezes nos últimos dois anos. Essa situação provocou uma pressão significativa sobre o governo para solucionar a questão e resguardar os direitos dos beneficiários.
Como resposta às pressões e críticas, o Ministério da Previdência Social anunciou a suspensão imediata dos acordos de cooperação com as empresas implicadas no esquema de fraudes. Além disso, foi informada a devolução dos descontos indevidos aos beneficiários, que deverá começar a ser realizada a partir dos próximos vencimentos.
Reagindo à situação, o líder do PDT na Câmara Federal manifestou apoio a Lupi, porém, sublinhou a importância de proteger o patrimônio dos aposentados e garantir o reembolso dos valores descontados de maneira irregular. A situação segue sob análise, com expectativas de que o governo implemente medidas vigorosas para combater de forma eficaz as fraudes que afetam o INSS.