Durante uma recente discussão com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, Donald Trump fez uma afirmação contundente em sua conta na rede social Truth Social. Ele se declarou como "o único presidente que não deu nenhuma terra da Ucrânia ao presidente da Rússia, Putin". A declaração foi feita em resposta a críticas de seus opositores no Partido Democrata, onde pediu que as pessoas se lembrassem disso ao ouvirem as críticas e as "notícias falsas" que circulam.
Este desdobramento ocorre após um encontro tenso entre Trump e Zelensky, onde o líder ucraniano criticou a postura de alguns governos americanos em relação à guerra na Ucrânia. Trump, por outro lado, aludiu que Zelensky "está apostando em uma Terceira Guerra Mundial", em meio ao já conturbado cenário do conflito no leste europeu, particularmente em relação às ações agressivas da Rússia.
O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, também esteve presente nesse debate, ressaltando que Zelensky deveria expressar gratidão ao governo americano pelo apoio recebido durante a guerra.
A guerra entre Rússia e Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, viu a invasão russa em múltiplas frentes, incluindo a Crimeia e o território russo. Desde o início do conflito, as tropas ucranianas conseguiram resistir e manter o controle sobre Kiev, apesar da pressão inicial russa. Essa situação gerou uma série de reações internacionais e sanções ao Kremlin.
Até outubro de 2024, o cenário se tornou alarmante, com a situação sendo considerada pelos analistas como a mais perigosa até o momento. A escalada das hostilidades se intensificou quando Putin autorizou o uso de um míssil hipersônico em um ataque a solo ucraniano, um projétil que, além de atuar com ogivas convencionais, tem potencial nuclear.
A inteligência ocidental trouxe à tona informações de que a Rússia supostamente está utilizando tropas da Coreia do Norte no conflito, embora tanto Moscou quanto Pyongyang tenham se abstido de confirmar ou negar essas alegações.
Em resposta às críticas e à pressão internacional, o presidente russo, Vladimir Putin, que recentemente trocou seu ministro da Defesa, afirmou que suas forças estão progredindo de maneira mais eficaz e que o país cumprirá todos os seus objetivos na Ucrânia, embora não tenha revelado quais seriam esses objetivos.
Quanto a Zelensky, ele expressou a convicção de que os principais objetivos de Putin incluem a ocupação total da região de Donbass, abrangendo Donetsk e Luhansk, além da expulsão das forças ucranianas da região de Kursk, na Rússia, que estão sob controle ucraniano desde agosto.