O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez uma proposta aos Estados Unidos para que ambos os países explorem cooperativamente os depósitos de metais raros presentes na Rússia. Além disso, ele sugeriu o fornecimento de alumínio para o mercado americano, delineando assim um possível futuro acordo econômico bilateral.
Em declarações anteriores, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, mencionou que haveria "grandes transações de desenvolvimento econômico com a Rússia". Após essas observações, Putin conduziu uma reunião com seus ministros e assessores econômicos dedicada à questão dos metais de terras raras. "Nosso país estaria pronto para oferecer aos parceiros americanos — que não se referem apenas a órgãos governamentais, mas também a empresas, se houver interesse — a possibilidade de trabalharmos juntos", afirmou Putin durante uma entrevista à televisão estatal após a reunião.
Putin enfatizou que a Rússia possui recursos significativamente maiores em metais raros do que a Ucrânia e que um acordo potencial entre os Estados Unidos e a Ucrânia sobre esses materiais não era uma preocupação para a Rússia. Ele declarou que as empresas russas poderiam disponibilizar até 2 milhões de toneladas de alumínio para o mercado americano anualmente, caso as barreiras comerciais fossem removidas. Vale lembrar que a Rússia já respondia por aproximadamente 15% das importações de alumínio dos EUA antes da imposição de taxas severas em 2023.
"O fornecimento de alumínio da Rússia não terá um impacto significativo na formação de preços. Entretanto, acredito que ainda influenciaria os preços de forma restritiva", acrescentou o presidente russo. Putin também sugeriu que Rússia e EUA poderiam desenvolver projetos conjuntos na área de geração de energia hidrelétrica e na fabricação de alumínio na região de Krasnoyarsk, na Sibéria, que abriga a maior produtora de alumínio da Rússia, a Rusal.
Para ele, o mais importante é a possibilidade de colaboração com empresas americanas nesse setor. Em uma transcrição divulgada pelo Kremlin, Putin reiterou que as terras raras representam um setor essencial para o avanço econômico e a competitividade da Rússia, afirmando que o governo russo busca "impulsionar o potencial da indústria doméstica", abrangendo desde a extração até a "fabricação de bens de alta tecnologia prontos para uso". "Os resultados do projeto nacional devem levar a um aumento significativo no volume de produção desses bens", ressaltou.
Essa proposta de Putin para uma parceria com os EUA pode ser um passo importante na reconfiguração das relações econômicas entre os dois países, especialmente em um momento em que ambos enfrentam desafios em suas respectivas economias e buscam novas alternativas de crescimento.
Esse contato entre os líderes é um estímulo à diplomacia comercial, que pode beneficiar ambas as partes, ampliando não apenas as oportunidades de negócios, mas também promovendo um diálogo mais construtivo entre os dois países. As respostas a essa proposta podem ser cruciais para definir as próximas etapas nas relações entre Rússia e EUA, assim como seu impacto no mercado global de metais e alumínio.
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