Maxwell Corrêa, ex-bombeiro conhecido como "Suel", fez uma mudança em sua defesa legal no caso relacionado à vereadora Marielle Franco. Desde julho de 2023, ele permanece encarcerado na Penitenciária Federal de Brasília, uma unidade de segurança máxima. A troca ocorreu com a saída da advogada criminalista Fabíola Garcia e a entrada de Leandro Meuser, que também atua na área criminal. O movimento pode indicar uma tentativa de Corrêa de obter sua liberdade.
No contexto deste caso, dos envolvidos como executores do crime contra Marielle, apenas Corrêa está em um presídio federal. Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que também estão relacionados ao caso, foram transferidos para prisões estaduais após firmarem acordos de delação premiada com a Polícia Federal e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Fontes da CNN relataram que houve tentativas de acordo de delação com o ex-bombeiro, mas, até o momento, essas negociações não avançaram. Corrêa foi orientado a colaborar, mas afirmou que “não teria muito o que entregar” durante as investigações.
Ele foi preso sob a acusação de ser o “olheiro” de Marielle Franco e por sua suposta responsabilidade no desmanche do veículo utilizado no crime, ocorrido em 2018. Durante seus depoimentos, Corrêa negou as acusações de vigilância em relação à vereadora. Esta alegação é particularmente relevante, pois Élcio de Queiroz o mencionou como parte do esquema.
O caso Marielle continua a ser um tema sensível e de grande interesse público, com muitos clamando por justiça e esclarecimento sobre os detalhes que cercam este crime brutal. A troca de advogado por parte de Corrêa pode ser vista como um novo capítulo na busca pela verdade sobre o que realmente aconteceu naquela noite fatídica.
Enquanto o processo avança, a sociedade continua a acompanhar de perto cada movimento legal e os desdobramentos que podem surgir, buscando que todos os responsáveis sejam devidamente penalizados e que a memória de Marielle Franco seja honrada.