O Rio de Janeiro foi selecionado como o local para sediar a cúpula dos chefes de Estado do BRICS, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de julho. O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em um vídeo publicado nas redes sociais do prefeito, Eduardo Paes.
“O presidente me autorizou a anunciar que a reunião dos chefes de Estado do BRICS será no Rio de Janeiro, no mês de julho deste ano, nos dias 6 e 7, quando receberemos na cidade os chefes de Estado dos 20 países que integram o BRICS, como membros plenos e parceiros”, afirmou Mauro Vieira.
A gravação do anúncio foi realizada na residência oficial do prefeito. Desde 1º de janeiro, o Brasil ocupa a presidência rotativa do bloco, que atualmente reúne Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, além de países que se tornaram parceiros, como Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã.
Mauro Vieira enfatizou a importância do evento para a cidade e a colaboração entre os países do bloco, destacando: “Mais uma vez, o Rio de Janeiro será palco de uma importantíssima reunião internacional.”
O prefeito Eduardo Paes celebrou a escolha do Rio como sede e ressaltou que a realização da cúpula sublinha a importância da cidade no cenário global. No mês de novembro do ano passado, o Rio já havia sido o anfitrião da reunião do G20.
“O Rio, mais uma vez, é a capital do mundo. Foi o G20 no ano passado, agora BRICS e, quem sabe, ainda não consigo a assinatura do decreto presidencial dizendo 'Rio, capital honorária do Brasil'”, declarou Paes.
O prefeito também mencionou um pedido formal da administração municipal para que a cidade seja reconhecida como “capital honorária” e “cidade federal” do Brasil. Segundo a prefeitura, tal iniciativa tem um valor simbólico e não altera o status político do Rio, mas reforça sua posição como o principal cartão-postal do país.
Para organizar as atividades relacionadas à cúpula, a prefeitura estabeleceu o Comitê Rio BRICS, responsável pelo calendário de eventos até o final de 2025. Além das atividades do comitê, haverá participação em fóruns e encontros promovidos por diversas instâncias do governo e da sociedade civil, tanto no Brasil quanto no exterior, com o objetivo de discutir temas estratégicos para os países integrados no grupo.