Na segunda-feira, 28 de abril de 2025, a França efetuou uma série de prisões em todo o território com o objetivo de capturar suspeitos ligados a ataques recentes ocorridos em diversas prisões do país. O ministro da Justiça, Gerald Darmanin, fez o anúncio das detenções, expressando seu agradecimento aos magistrados e às autoridades policiais que participaram das operações.
Os ataques contra as instituições prisionais franceses começaram em 13 de abril e se estenderam por vários dias. Durante esse período, diversos locais foram afetados, incluindo a Escola Nacional de Administração Penitenciária em Agen, onde vários veículos foram incendiados. Em um dos episódios mais graves, um rifle automático AK-47 foi utilizado para disparar contra o portão da prisão de Toulon-La Farlède, enquanto veículos também foram queimados em áreas próximas a prisões em Villepinte, Nanterre, Aix-Luynes e Valence.
As autoridades do país reagiram de forma ágil aos ataques, com o ministro Gerald Darmanin aplaudindo a ação eficaz das forças de segurança. Até o momento, pelo menos 20 indivíduos foram detidos em operações que ocorreram em várias regiões da França, conforme reportado pela agência de notícias AFP. A investigação segue em andamento com a participação da Procuradoria Nacional Antiterrorismo, que está liderando a apuração dos eventos.
Embora as razões por trás dos ataques ainda não sejam completamente compreendidas, há indícios de que grupos criminosos, possivelmente vinculados ao tráfico de drogas, possam estar por trás dessas ações violentas. Este cenário gerou grande preocupação entre funcionários do sistema prisional e autoridades governamentais, que se mobilizaram para coordenar uma resposta robusta para assegurar a proteção das instalações penitenciárias.
Os ataques a prisões levantam questões sérias sobre a segurança pública e o funcionamento do sistema penitenciário francês. Com a natureza violenta dos incidentes e o possível envolvimento de organizações criminosas, o governo está intensificando as medidas de segurança nas prisões para evitar novos incidentes e proteger todos os envolvidos, desde detentos até funcionários.