O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou uma importante decisão ao assinar, nesta sexta-feira, uma ordem executiva que estabelece a criação de um novo conselho de energia. Essa iniciativa será liderada pelo Secretário do Interior, Doug Burgum, e tem como objetivo principal aumentar a produção de petróleo e gás do país. Atualmente, os EUA ocupam a posição de maior produtor mundial desses combustíveis fósseis.
Durante a cerimônia de assinatura, Trump destacou que mais de 600 milhões de acres de águas federais agora estão disponíveis para desenvolvimento de petróleo e gás, medida que reverte as limitações impostas pelo governo anterior. Ele ressaltou que essas ações visam não apenas reforçar a autossuficiência energética dos Estados Unidos, mas também promover a competitividade no mercado global.
Além disso, o governo republicano anunciou que concedeu uma licença para a exportação de gás natural liquefeito (GNL) para a Commonwealth, na Louisiana. Essa é a primeira aprovação para exportações do recurso desde que o ex-presidente Joe Biden suspendeu essas licenças no ano passado. Os envios do GNL estão destinados a atender mercados na Ásia e na Europa, promovendo um aumento significativo nas exportações de energia americana.
Vale destacar que a Commonwealth busca estabelecer uma planta de exportação que terá uma capacidade de 9,5 milhões de toneladas métricas anuais, permitindo a venda para países que não mantêm um acordo de livre comércio com os Estados Unidos. Essa planta é parte de um esforço mais amplo do governo para diversificar os mercados de exportação e garantir a presença americana no comércio global de energia.
Trump também anunciou que está pressionando para a aprovação do gasoduto Constitution, projeto que visa conduzir gás natural dos campos de perfuração da Pensilvânia até Nova York. Essa iniciativa tem como intuito reduzir os preços de energia na costa leste, oferecendo uma alternativa mais acessível ao consumidor. O gasoduto, entretanto, havia sido cancelado em 2020 pela Williams Cos, após forte oposição de políticos e grupos ambientalistas em Nova York.
Essas decisões fazem parte da estratégia de Trump para promover a expansão do setor energético americano, especialmente no que tange à produção de combustíveis fósseis e à exportação de recursos. Ele destaca que a revitalização do setor energético é fundamental não apenas para a economia, mas também para a segurança energética do país.
Trump também elogiou os resultados das políticas de energia de seu governo em comparação com a administração anterior, enfatizando o crescimento da produção e a criação de empregos no setor. Ele acredita que, com o novo conselho de energia e a liberação das exportações, os Estados Unidos estão em uma posição privilegiada para liderar o mercado global de energia nos próximos anos.
A criação do conselho de energia e os novos passos para a exportação de GNL são vistos como um retorno às políticas que priorizam o crescimento do setor energético, refletindo uma abordagem que pode ter implicações significativas para a economia e para as relações comerciais internacionais dos EUA. O governo espera que essas medidas resultem em um aumento significativo nas receitas do setor e na exportação de recursos energéticos, solidificando assim a posição dos EUA como potência energética global.