O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República do Brasil executou uma aquisição significativa: dois fuzis antidrones para serem empregados em eventos presidenciais. Com essa compra, o GSI passa a contar com um total de quatro armamentos desse tipo, que são utilizados para neutralizar drones não autorizados. Até o final de 2024, foram registradas a destruição de 23 drones durante eventos envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão de ampliar o arsenal ocorreu em um momento estratégico, dado que o Brasil sediará importantes eventos internacionais, como a cúpula dos Brics e a COP30, com a presença de Lula. Além disso, essa aquisição se alinha com a renovação da agenda de viagens do presidente pelo país, que visa aumentar sua popularidade e combater a percepção negativa junto aos eleitores.
Cada um dos fuzis, do modelo DroneGun Tactical, teve um custo de R$ 872.607,50, totalizando um investimento de R$ 1,7 milhões. O contrato foi assinado pelo GSI em 31 de dezembro do ano passado, e espera-se que os fuzis sejam entregues até o final deste mês.
O GSI desempenha um papel fundamental na proteção do presidente, garantindo que drones não identificados não representem risco à sua segurança. Os fuzis possuem a capacidade de interferir na comunicação de drones suspeitos, permitindo ao GSI retomar o controle da aeronave, que pode ser levada de volta ao seu proprietário ou ser neutralizada no caso de uma ameaça.
Com a nova incumbência de intensificar suas viagens, o GSI está se preparando para reforçar a vigilância durante os eventos presidenciais. O aumento na quantidade de fuzis antidrones é visto como uma medida necessária para adequar a estrutura logística que acompanha o presidente em suas visitas. O escalão avançado, composto por assessores e seguranças, costuma se deslocar com antecedência para as cidades que o presidente irá visitar, garantindo que a equipe esteja pronta para qualquer eventualidade.
Importante ressaltar que a empresa responsável pela fornecimento dos fuzis, a Pirâmide Tecnologias, enfatiza a necessidade de o GSI dispor de equipamentos de alta qualidade e eficiência militar para suas operações. Segundo Ligneul Cesar, diretor-geral da empresa, "O valor deste fuzil é caro porque ele tem alta qualidade de eficiência e resistência militar. Só pode ser utilizado por forças militares e de segurança pública e sob o controle do Exército. O equipamento tem alto nível militar e é usado por forças armadas mundo afora".
A Pirâmide Tecnologias já havia estabelecido acordos para fornecer o mesmo modelo de fuzil para instituições, como a Polícia Penal de Minas Gerais e as Administrações Penitenciárias de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Essa demonstração de compromisso com a segurança ressalta a importância da tecnologia na proteção de autoridades em um cenário onde a ameaça de drones cresce.
Com este novo investimento, o GSI visa garantir um escudo mais robusto nas atividades presidenciais, especialmente em um ano tão repleto de compromissos internacionais. A proteção adequada é essencial para que o presidente possa estabelecer um contato mais próximo com a população e tratar de assuntos relevantes sem receios de segurança.
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