No último sábado (9), reféns israelenses liberados pelo Hamas enfrentaram uma dura realidade ao descobrir que alguns de seus familiares que esperavam reencontrar estavam mortos. Essa revelação impactou severamente os liberados após a entrega pelo grupo terrorista à Cruz Vermelha.
Um dos reféns, Eli Sharabi, durante uma aparição pública em Gaza, expressou sua esperança de rever sua esposa Lianne e suas filhas, Noiya e Yahel. No entanto, ele já havia perdido as três durante os ataques perpetrados pelo Hamas no Kibutz Be'eri, em 7 de outubro de 2023. Ao retornar a Israel, Sharabi soube da tragédia, segundo informações do Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas.
Além disso, Eli também se deparou com a notícia da morte de seu irmão, Yossi, ainda na Faixa de Gaza, onde o corpo do familiar permanece. As famílias, que viviam juntas no Kibutz Be'eri, sofreram perdas irreparáveis, com mais de 100 vítimas nos ataques daquele dia.
Outro refém, Or Levy, teve suspeitas sobre a morte de sua esposa, Einav, mas não tinha certeza, já que estava em cativeiro e sem acesso a informações. Ele foi sequestrado durante um festival de música e, após ser libertado, questionou sobre sua esposa no Hospital Sheba, onde estava acompanhado por familiares. Sua mãe, Geula Levy, relatou que Or fez perguntas e, ao receber a confirmação da morte, ficou devastado.
As imagens da libertação dos reféns, como as de Eli Sharabi e Or Levy, mostram o reencontro deles com as famílias, porém contrastam com a dor pela perda de seus entes queridos.
A liberação dos reféns faz parte de um acordo mais amplo entre o Hamas e o governo de Israel. No mesmo dia em que os três homens foram entregues, Israel libertou 183 prisioneiros palestinos, incluindo 18 que estavam sob penas perpétuas, durante a quinta rodada de troca de prisioneiros. Ao todo, espera-se que 33 reféns israelenses sejam soltos como parte da primeira fase do cessar-fogo que começou em 19 de janeiro e deve durar seis semanas.
Atualmente, o Hamas mantém 73 reféns israelenses sequestrados em 7 de outubro de 2023, além de três outros detidos antes dessa data. As negociações para as fases subsequentes da troca ainda não foram iniciadas, deixando muitos familiares ansiosos por notícias.
Essa situação ressalta não apenas os horrores da guerra, mas também os laços familiares profundos e a dor decorrente da perda. A população afetada continua esperando por paz e a possibilidade de reunir suas famílias em meio a um cenário de incerteza.
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