O prefeito do Recife, João Campos, foi oficialmente lançado como candidato à presidência do Partido Socialista Brasileiro (PSB) durante uma reunião do diretório nacional realizada em Brasília, nesta quinta-feira (6). Com sua participação por videoconferência, devido às condições climáticas adversas na cidade, Campos agora se prepara para as eleições do partido que acontecerão em maio, durante o 16º Congresso Nacional do PSB, programado para os dias 30 e 31 de maio, além de 1º de junho.
João Campos conta com o apoio do atual presidente da legenda, Carlos Siqueira, que está à frente do PSB há uma década. Durante a reunião, Siqueira defendeu a candidatura do prefeito como parte de uma “mudança geracional e necessária”, elogiando a juventude de Campos e sua capacidade de inspirar novos membros para o partido. “Ele é um jovem promissor, que apresenta uma maturidade extraordinária na sua juventude. Esta mudança é essencial e pode trazer uma nova perspectiva ao PSB, atraindo mais jovens e cidadãos que desejam participar de uma política de qualidade em nosso país”, destacou Siqueira.
Ao ver sua candidatura formalizada, João Campos manifestou sua intenção de realizar um trabalho conjunto com todos os diretórios do PSB. “Eu compreendo a dimensão deste desafio. Temos a oportunidade de organizar um congresso significativo, onde conversaremos e ouviremos a todos. Vamos construir um espaço que represente a esperança e a ação que nosso partido sempre aspirou”, afirmou. Campos também ressaltou a importância da unidade do partido para o sucesso nas próximas eleições, apontando para o pleito de 2026. “A unidade nos fortalecerá nesse desafio. O ano de 2026 trará um momento eleitoral crucial, não apenas para reafirmar a figura do nosso vice-presidente Geraldo Alckmin, mas também para solidificar os diretórios”, completou.
Considerado um dos prefeitos mais populares do Brasil, João Campos possui o respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se candidatar ao governo de Pernambuco em 2026. Aos 30 anos, ele foi reeleito com impressionantes 78,11% dos votos válidos, em um primeiro turno que se destacou em um cenário onde a esquerda enfrentou desafios significativos, dado o avanço da centro-direita no país.