Israel confirma libertação de seis reféns do Hamas

O Acordo de Libertação

Governo israelense anunciou o acordo com o Hamas após novas negociações durante o cessar-fogo na Faixa de Gaza, permitindo a libertação de seis reféns até sábado (1º).

O Hamas entregou uma lista com 25 nomes de reféns que afirma estarem vivos, enquanto 8 foram reportados como mortos. As famílias foram notificadas pelo governo de Israel. Dessa forma, um total de 33 pessoas sequestradas em 7 de outubro de 2023 permanecem sob a custódia do grupo.

De acordo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, três reféns devem ser libertados na quinta-feira (30) e os outros três no sábado. "Após negociações intensas e determinadas, Israel recebeu do Hamas uma lista com a situação de todos os reféns, vivos ou mortos", declarou.

Um dos alvos do acordo é a liberação da civil Arbel Yehud, da soldada Agam Berger e de um refém não identificado. O retorno de palestinos deslocados pelo conflito para o norte da Faixa de Gaza foi também discutido, sendo que sua liberação foi um pré-requisito pelo governo israelense.

Histórico das Negociações

O acordo entre Israel e Hamas, mediado por Estados Unidos, Catar e Egito, busca acabar com a guerra após mais de seis meses de interação diplomática.

Após a semana inicial do cessar-fogo, os resultados começaram a ser visíveis com a devolução de alguns reféns e a liberdade de milhares de palestinos deslocados, que agora podem retornar ao norte da Faixa de Gaza. Em troca, a entrada de ajuda humanitária em Gaza está prevista para aumentar, permitindo a passagem de até 600 caminhões por dia.

Os meses seguintes devem ver a continuidade da libertação de reféns de ambos os lados: um total previsto de 33 reféns israelenses e quase 2 mil palestinos.

Desafios Futuros

A terceira fase do acordo foca na reconstrução de Gaza, um entendimento que pode demorar anos para ser concretizado, especialmente com o debate em aberto sobre quem deve governar a região.

A situação atual revela que as interações entre as duas partes continuam desafiadoras, mas os avanços têm gerado esperanças entre as famílias dos reféns e os deslocados.