O Santos vive um complicado impasse financeiro que pode dificultar a contratação de um novo treinador. A rescisão do contrato de Pedro Caixinha, que deixou o clube recentemente, ainda não foi paga, e isso pode impedir que o novo comandante seja registrado, de acordo com as normas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O valor da multa, que ultrapassa 2 milhões de euros, representa um grande desafio para a gestão do clube, que busca um substituto para o técnico português.
A saída de Pedro Caixinha do Santos ocorreu devido à falta de resultados satisfatórios em campo. Embora ele tenha promovido alguns avanços internos, o CEO do Santos, Pedro Martins, enfatizou que a demissão foi uma derrota para a instituição, destacando a necessidade de um novo treinador que esteja alinhado ao projeto esportivo do clube.
Até o momento, o Santos ainda não iniciou negociações formais com nenhum candidato para assumir a vaga deixada por Caixinha. Entre os nomes avaliados estão Tata Martino e Fernando Diniz, mas nenhuma conversa avançou. Adicionalmente, a interrupção das negociações com Jorge Sampaoli, que manifestou interesse em assumir o comando apenas no meio do ano, complicou ainda mais o cenário.
A dívida referente à rescisão de Caixinha se torna um entrave significativo para o Santos. Segundo as exigências da CBF, a rescisão do antigo treinador deve ser registrada no BID (Boletim Informativo Diário) para que uma nova contratação seja legalizada. Assim, enquanto a dívida não for quitada, o Santos pode enfrentar sérios problemas para registrar um novo técnico, o que pode atrasar a reconstrução do elenco e a definição do comando técnico para a próxima temporada.
O cenário se apresenta desafiador para o Santos, que deve resolver a questão financeira imediatamente para que a transição de treinadores não possa prejudicar suas metas na temporada. A urgência em encontrar um novo técnico se intensifica a cada dia, enquanto a falta de ação pode refletir negativamente na performance do time em campo.