Grupos críticos ao Papa Francisco estão mobilizando suas ações nas plataformas digitais com o objetivo de influenciar a eleição do novo papa, prevista para iniciar em maio de 2025. Essa estratégia, capitaneada por conservadores alinhados a cardeais como Raymond Burke, tem a intenção de frear os avanços progressistas na seleção do próximo pontífice.
O conclave, que ocorrerá entre 6 e 12 de maio, contará com a participação de 138 cardeais eleitores. Importante ressaltar que 80% destes cardeais foram nomeados por Francisco, o que torna a diversidade geográfica do colégio, com forte representação asiática, africana e latino-americana, um fator decisivo na imprevisibilidade do resultado.
De acordo com um diário italiano, observou-se uma edição massiva de verbetes online que visam destacar cardeais conservadores e desqualificar figuras ligadas ao atual papa. Além disso, há preocupações com a segurança, com relatos de hackers potencialmente atacando comunicações entre os eleitores, embora o Vaticano ainda não tenha se pronunciado sobre as medidas de segurança adotadas.
Entre os possíveis candidatos ao papado estão:
O novo papa herdará tensões significativas entre diversas facções. Os reformistas defendem inclusão maior de mulheres e leigos nas decisões e práticas da Igreja, enquanto os tradicionalistas resistem a mudanças em questões de moral sexual e governança. Essa polarização se reflete nas manobras pré-conclave, onde cada grupo busca garantir uma maioria entre os 110 cardeais francisquinos.
A reportagem ressaltou o "perigo de ação de hackers" durante o período que antecede o conclave, com tentativas de vazamento seletivo de informações. Conforme a dinâmica interna aumenta, cardeais como o húngaro Péter Erdő estão ganhando visibilidade entre os conservadores, enquanto os progressistas empenham seus esforços em apoiar figuras ligadas a uma abertura pastoral.
Este documentário oferece uma análise aprofundada dos principais candidatos e do contexto do conclave de 2025.