No último dia 24 de abril de 2025, a autoridade eleitoral do Equador rejeitou o pedido de recontagem de votos feito pela candidata presidencial da oposição, Luisa González. A negativa ocorre em um contexto de grandes contestações eleitorais, após o segundo turno das eleições presidenciais que ocorreu em 13 de abril, onde Daniel Noboa foi reeleito com 55,6% dos votos válidos, superando González, que registrou 44,4%.
A oposição, capitaneada por González, insiste nas alegações de fraude eleitoral, argumentando que os resultados oficiais não se alinham com as pesquisas de opinião realizadas durante a campanha. Além disso, afirmam que houve uso impróprio de recursos públicos para fomentar a campanha de Noboa, o que teria contribuído para a sua vitória nas urnas.
A reeleição de Noboa não foi bem recebida por todos. Embora vários países tenham enviado congratulações pela sua reeleição, existem aqueles que manifestaram ceticismo e se recusaram a validar os resultados, evidenciando as denúncias de irregularidades. O presidente colombiano, Gustavo Petro, se posicionou ao oferecer asilo a opositores que alegam estar sendo perseguidos no novo governo.
A decisão da autoridade eleitoral de não realizar a recontagem de votos poderá exacerbar as tensões políticas no Equador. A oposição continua a questionar a legitimidade do governo de Noboa, que inicia seu segundo mandato em meio a um clima de polarização e controvérsia. Enquanto isso, as autoridades equatorianas enfrentam o desafio de conquistar a confiança da população e da comunidade internacional.
Com as acusações de fraude ainda frescas e uma oposição determinada, a política no Equador se apresenta como um campo de batalhas ideológicas, onde o próximo capítulo certamente trará novas tensões e desafios para o governo reeleito.