A Polícia Federal (PF) desvenda uma grave fraude de R$ 6,3 bilhões no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provocando grande preocupação entre aposentados e pensionistas. A operação, conhecida como "Sem Desconto", foi realizada em 23 de abril de 2025 e abrangeu 13 estados e o Distrito Federal, resultando no cumprimento de 211 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão.
A investigação revelou que a fraude é baseada em descontos de mensalidades não autorizados, praticados por associações que atuavam junto ao INSS. Esse montante significa que aposentados e pensionistas foram cobrados sem seu consentimento, levantando questões sérias sobre a proteção dos benefícios previdenciários.
Em razão das sérias acusações, o presidente do INSS foi afastado de suas funções. Essa medida reflete a gravidade da situação e a necessidade de salvaguardar a integridade do processo investigativo, que promete expor falhas tanto nas associações quanto nas autoridades responsáveis.
A PF indicou que o ministro da Previdência pode ser convocado para prestar depoimento como testemunha durante a investigação. Essa possibilidade evidencia a amplitude da atuação da PF, que busca esclarecer se houve negligência ou conivência por parte de pessoas em posições de autoridade.
De acordo com o diretor da PF, a investigação ainda está no início, o que sugere que muitos detalhes ainda precisam ser ajustados e compreendidos. O deslinde desta operação será observado atentamente por todos, especialmente pelos beneficiários do INSS, que temem pela segurança de seus direitos.
O desfecho desta operação não só terá um impacto direto na gestão pública, como também poderá influenciar a confiança da sociedade nas instituições responsáveis pela administração dos benefícios previdenciários.