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Redação TNA Tesla anunciou uma receita de US$ 19,34 bilhões no primeiro trimestre de 2025, com um lucro por ação de US$ 0,12, resultados que ficaram abaixo das expectativas do mercado, que aguardava US$ 21,43 bilhões em receita e US$ 0,33 em lucro por ação. As ações da montadora apresentaram oscilações significativas após o anúncio, refletindo preocupações sobre as margens de lucro e o crescimento das entregas, além de incertezas sobre o futuro do modelo acessível da empresa.
A receita trimestral representou uma queda em relação ao ano anterior, enquanto o lucro por ação teve uma redução de 71% em comparação ao mesmo período de 2024. O CFO da empresa atribuiu essa diminuição nas entregas a problemas na linha de montagem do Model Y e a "vandalismo e hostilidade em mercados específicos". Antes do relatório, as ações subiram 3,79%, mas após a divulgação, oscilaram, encerrando com um aumento modesto de 1% no pós-mercado.
Com um olhar mais focado na montadora, Elon Musk anunciou planos para reduzir seu envolvimento em projetos governamentais a partir de maio, dedicando a maior parte do seu tempo à Tesla e mantendo uma presença reduzida nas atividades governamentais. Essa decisão surge em meio a especulações sobre sua influência na administração Trump e críticas relacionadas à sua gestão dual de diversas empresas. A JPMorgan expressou preocupações sobre os possíveis danos à marca devido à instabilidade regulatória e reputacional.
Os desafios para a Tesla aumentam, com a empresa abandonando suas previsões de um retorno ao crescimento no segmento de veículos para 2025. Os analistas projetam vendas de 1,7 milhão de unidades e um lucro de US$ 2,30 por ação no ano. O *webcast* da empresa trouxe atualizações sobre o tão aguardado Cybertruck, assim como informações sobre margens de produção e o desenvolvimento de um modelo compacto, cuja gravação completa pode ser assistida no YouTube.
Este relatório acentua as preocupações sobre a capacidade da Tesla em manter sua liderança tecnológica enquanto busca equilibrar a expansão com a rentabilidade. Com uma queda de 41% no valor das ações em 2025, é crucial que a empresa mostre progresso em automação e tecnologias de baterias de nova geração. A priorização de Musk em suas funções será vital para que a empresa alcance metas críticas no segundo semestre do ano.
\nEm meio a essa tempestade de desafios e incertezas, a capacidade de Musk de reorientar seu foco na Tesla poderá ter um impacto duradouro sobre a trajetória da companhia e a confiança dos investidores.