O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa, a primeira-dama Janja da Silva, viajarão a Roma para o funeral do papa Francisco, programado para o próximo sábado, 26 de abril de 2025. A confirmação da viagem veio do Palácio do Planalto, que também anunciou a participação de uma comitiva presidencial contendo importantes autoridades, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, e os líderes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre.
Lula tem previsão de embarque para a Itália na noite de quinta-feira, 24 de abril, e retornará a Brasília no mesmo dia do funeral. O presidente anunciou um luto oficial de sete dias em respeito pela morte do pontífice, ocorrido no dia 21 de abril, aos 88 anos, em decorrência de um AVC e falência cardíaca.
O funeral do papa Francisco, marcado para o dia 26 de abril, terá lugar em Roma e ocorre em um contexto de profunda reflexão sobre seu legado. Reconhecido por sua atuação em defesa dos pobres, dos refugiados e da justiça social, o papa deixou uma marca indelével pela coragem e empatia que demonstrou ao longo de sua vida. Lula ressaltou o papel do papa no debate sobre as mudanças climáticas e sua crítica aos modelos econômicos que geram desigualdades.
A comitiva brasileira para o funeral inclui figuras influentes do cenário político nacional. A presença do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e dos presidentes da Câmara e do Senado enfatiza a importância do evento tanto para o Brasil quanto para o mundo, simbolizando o respeito pelo legado e pela obra do papa Francisco. O Planalto divulgou a lista completa dos integrantes da comitiva, reforçando o caráter solene da ocasião.
Além do luto decretado, o presidente Lula expressou suas condolências em uma mensagem onde homenageou o papa Francisco, destacando sua contribuição significativa à paz mundial e à defesa dos vulneráveis. Ele descreveu o pontífice como “o papa da paz, do diálogo, da união e do amor a todas as formas de vida”, ressaltando sua oposição inabalável à guerra, especialmente aquelas que afetam inocentes. Lula também relembrava encontros que teve com o papa, incluindo uma missa realizada em fevereiro por sua saúde no Palácio da Alvorada.
O papa Francisco, em seu tempo à frente da Igreja, sempre se posicionou a favor das causas sociais e ambientais, denunciando as consequências das mudanças climáticas e criticando sistemas econômicos injustos. Sua voz se elevou em solidariedade aos pobres e refugiados, e seus princípios de empatia e justiça ressoaram em todo o globo, inspirando ações por um futuro mais sustentável. A presença do presidente Lula e da comitiva brasileira no funeral simboliza o compromisso do Brasil com esses valores humanos essenciais e homenageia a memória de um dos papas mais influentes da história contemporânea.
A despedida do papa Francisco não apenas reúne líderes globais, mas também sinaliza a continuação do diálogo sobre paz, justiça social e sustentabilidade — temas que marcaram sua vida. A participação do Brasil, através da comitiva liderada por Lula, destaca a importância de seu legado tanto para o país quanto para o cenário internacional.