Em uma provocativa declaração, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, manifestou seu desejo de que a demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ocorra "logo o suficiente!". Esta afirmação foi feita através de uma postagem em suas redes sociais, onde Trump expressou sua insistente defesa pela redução das taxas de juros nos EUA. A comparação com as recentes ações do Banco Central Europeu, que cortou as taxas de juros, reflete sua descontentamento com a política monetária atual.
Atualmente, o Federal Reserve está mantendo as taxas de juros estáveis em 2025, após uma pausa nas reduções que se iniciou em setembro de 2024. Powell, em suas declarações, abordou os riscos econômicos associados às políticas comerciais da administração Trump, enfatizando que essas práticas podem resultar em um cenário de estagflação, caracterizado por uma combinação de inflação elevanda e baixo crescimento econômico.
Trump, conhecido por sua postura crítica em relação a Powell, voltou a atacar o presidente do Fed, reiterando sua opinião de que os cortes nas taxas de juros deveriam ter ocorrido anteriormente. Ele destacou que a recente queda nos preços de petróleo e de alimentos deveria ter motivado ações mais imediatas por parte do Federal Reserve.
Por outro lado, Powell mantém uma defesa robusta da independência do Federal Reserve, argumentando que a entidade deve tomar decisões baseadas em dados econômicos em vez de ceder a pressões políticas. Sua gestão está programada para terminar em 15 de maio de 2026, e Powell já afirmou que não se demitirá, mesmo que solicitado pelo presidente, reafirmando seu compromisso com a autonomia da instituição.
A tensão entre Trump e Powell não é apenas uma disputa pessoal, mas representa um debate mais amplo sobre o papel do Federal Reserve em tempos de incerteza econômica. À medida que o Fed navega por um ambiente inflacionário global volátil e crescimento econômico desigual, as decisões de política monetária podem ter impactos duradouros em toda a economia americana.