O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Hospital Rio Grande, em Natal, na tarde de 12 de abril, após ser internado por dores abdominais. Sua transferência para Brasília foi uma decisão pessoal, com a intenção de continuar o tratamento próximo dos familiares. Ele havia sido hospitalizado na sexta-feira, 11 de abril, depois de sentir dores intensas durante uma visita a Santa Cruz, no Rio Grande do Norte.
A internação de Bolsonaro foi realizada de forma emergencial, uma vez que ele enfrentava situações de dor abdominal que exigiram cuidados médicos imediatos. Na ocasião, o ex-presidente participaria de eventos relacionados ao projeto Rota 22, uma iniciativa do PL para aumentar a presença política na região. Entretanto, a deterioração súbita de sua saúde impediu a continuação da agenda.
Após ser transferido para Brasília, Bolsonaro foi levado via UTI aérea e chegou ao Hospital DF Star, onde foi recebido por apoiadores que o ovacionaram ao deixar o hospital em Natal. Durante o deslocamento, o ex-presidente estava acompanhado de uma sonda nasogástrica. A equipe médica informou que sua condição evoluiu de forma estável, com os sinais vitais apresentando normalidade.
Em Brasília, Bolsonaro enfrentará um novo desafio: uma cirurgia de desobstrução intestinal. Este procedimento está marcado para 13 de abril e é considerado necessário devido a uma obstrução parcial do intestino, que é o resultado das complicações geradas pela facada recebida em 2018. Essa suboclusão intestinal trouxe dificuldades na passagem normal de fezes e gases, exigindo a intervenção cirúrgica.
A situação do ex-presidente mobilizou a atenção de seus apoiadores, que realizaram vigílias em frente aos hospitais onde ele se encontrava, tanto em Natal quanto em Brasília. O apoio emocional foi evidente, com orações pela saúde de Bolsonaro sendo realizadas por seguidores e familiares. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, teve papel ativo nas decisões sobre o tratamento e a transferência do ex-presidente, demonstrando união familiar em momentos críticos.