Um episódio surreal e alarmante ocorreu na última sexta-feira, 11 de abril, na BR-153, em Goiás. Um homem de 30 anos, embriagado e nu, foi flagrado viajando sobre o teto de um carro que se deslocava a mais de 100 km/h. Ao volante, um motorista de 31 anos também alcoolizado, contribuiu para a imprudência ao ignorar a segurança e as normas de trânsito.
A viagem, que teve início em Trindade com destino a Caldas Novas, tomou um rumo inesperado quando o passageiro, em um ato de desvario, retirou todas as suas roupas e subiu no teto do veículo. Apesar de o motorista afirmar que pediu para o amigo descer, este se negou a atender ao pedido, obrigando o condutor a continuar a viagem sob essas circunstâncias bizarras.
O primeiro obstáculo enfrentado pela dupla ocorreu no pedágio de Professor Jamil, onde alegaram não ter dinheiro para pagar a tarifa. Em meio à precariedade da situação, o passageiro ainda fez gestos obscenos em direção a uma funcionária do local. Sem pagar, a dupla decidiu retornar a Goiânia, o que gerou ainda mais confusão e riscos na estrada.
Durante a aproximação da Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o condutor, em uma tentativa de escapar, fez manobras perigosas em zigue-zague para tentar derrubar o passageiro do teto e dificultar a abordagem policial. No entanto, a viatura da PRF rapidamente localizou o veículo e, após perseguição, a dupla foi interceptada e detida.
A situação se agravou quando o motorista justificou a escolha de prosseguir com a viagem ao afirmar que o passageiro tinha problemas mentais e não queria descer do teto do carro. Após a prisão, ambos foram levados à Delegacia da Polícia Civil de Hidrolândia para os trâmites legais necessários.
O incidente não apenas destaca a imprudência dos motoristas, mas também suscita uma reflexão sobre os riscos associados à direção sob efeito de álcool e a importância de manter a segurança nas rodovias. O escândalo chamou a atenção nas redes sociais e se converteu em um debate sobre a necessidade de vigilância constante para evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.