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Redação TNEm um cenário marcado por tensões geopolíticas, as delegações dos Estados Unidos e da Rússia iniciaram, em 10 de abril de 2025, uma nova rodada de negociações em Istambul, Turquia. O objetivo principal dessas conversas é normalizar as operações das missões diplomáticas, após anos de expulsões recíprocas de diplomatas e uma crescente deterioração nas relações bilaterais, exacerbada pela guerra na Ucrânia.
As tratativas são lideradas pelo embaixador russo nos Estados Unidos, Alexander Darchiyev, e pela subsecretária adjunta de Estado para Assuntos Europeus e Eurasiáticos, Sonata Coulter. Essa nova fase de diálogo representa um marco importante na diplomacia, dado o conturbado histórico recente entre as duas potências.
As negociações em Istambul são uma continuação de discussões iniciadas em fevereiro. Naquela ocasião, ambas as delegações se reuniram pela primeira vez na cidade. A decisão de retomar essas conversas veio em resultado de um encontro entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, realizado na Arábia Saudita. Esse foi o primeiro encontro de alto nível entre os dois países desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022.
A agenda das conversas se concentra exclusivamente na normalização das operações das missões diplomáticas. Importante destacar que tópicos políticos ou de segurança, tais como a situação na Ucrânia, não estão sendo discutidos. A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, enfatizou: "Ucrânia não está, absolutamente não está na agenda".
As conversas são vistas como um passo positivo em um clima de tensões crescentes entre as duas nações. No entanto, os desafios que ambos os lados enfrentam são significativos. Após anos de expulsões recíprocas e uma deterioração das relações bilaterais, a atmosfera das negociações foi descrita como "positiva" por uma fonte próxima à delegação russa, destacando uma expectativa de que a reunião dure várias horas.
O desenrolar dessas negociações pode sinalizar um novo capítulo nas relações entre Estados Unidos e Rússia, com implicações que vão além das questões diplomáticas, afetando diretamente a dinâmica política global sob um olhar atento do mundo.