Em um movimento que reforça a presença militar dos Estados Unidos na região do Pacífico, o Pentágono deslocou até 12 bombardeiros B-2 Spirit para a base de Diego Garcia, localizada no Oceano Índico. Essa operação, percebida como uma demonstração de força, eleva as tensões entre Washington e Teerã, além de implicar diretamente nos conflitos em curso no Iémen envolvendo os rebeldes Houthi.
O envio dos B-2s para Diego Garcia representa um aumento significativo na capacidade de resposta dos EUA na área, permitindo uma rápida mobilização e ataques precisos contra alvos estratégicos, tanto no Iémen quanto potencialmente no Irã. Os B-2 Spirit são conhecidos por sua capacidade de transportar mísseis de precisão e bombas de penetração, também conhecidas como "bunker busters", projetadas para atingir instalações subterrâneas, como as usinas de enriquecimento nuclear iranianas.
Diante desses desenvolvimentos, o Irã tem adaptado sua estratégia militar. O país investiu no aprimoramento de seus sistemas de defesa, desenvolvendo mísseis balísticos que têm como alvo aeronaves stealth. Além disso, o Irã está criando uma rede de defesa em camadas, utilizando drones e outros recursos para aumentar sua capacidade de resposta à ameaça representada por potenciais ataques aéreos.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, comentou sobre a movimentação dos B-2, afirmando que "cabe ao Irã decidir se essa presença é uma mensagem direta". Essa declaração evidencia a elevada tensão entre os dois países, com o Irã advertindo sobre retaliação severa caso venha a ser alvo de um ataque.
A situação se mantém volátil. Operações militares são cada vez mais uma realidade na geopolítica da região, com ambos os lados se preparando para possíveis confrontos. As implicações desta movimentação militar podem ter repercussões significativas, não apenas para os EUA e o Irã, mas também para a estabilidade no Oriente Médio e na segurança internacional.