A recente pesquisa do Datafolha revelou que a avaliação positiva da gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é de 41%, enquanto 22% dos entrevistados manifestaram desaprovação. Esses dados, coletados entre os dias 1º e 3 de abril de 2025, indicam uma estabilidade na aprovação, mas um aumento alarmante na reprovação, que dobrou em dois anos.
De acordo com a pesquisa, a avaliação positiva da gestão de Tarcísio recuou ligeiramente de 44%, em abril de 2023, para 41% atualmente. Em contrapartida, a reprovação saltou de 11% para 22%, refletindo um aumento significativo de críticas ao seu governo. Além disso, 33% dos entrevistados consideram a gestão como regular, enquanto 4% não souberam opinar.
Os números atuais colocam Tarcísio em uma posição desafiadora se comparado aos seus antecessores. Em 2013, Geraldo Alckmin tinha 52% de aprovação e 15% de reprovação. Já José Serra, em 2009, contava com 53% de aprovação e apenas 11% de desaprovação. Essa comparação revela que a gestão de Tarcísio enfrenta uma reprovação maior que a de seus predecessores no mesmo período de suas administrações.
A pesquisa também mostra diferenças significativas na percepção da gestão de Tarcísio entre as várias regiões de São Paulo. A aprovação é maior no interior do estado, onde 48% dos entrevistados consideram sua gestão ótima ou boa, enquanto na região metropolitana essa taxa cai para 33%.
Além disso, a aprovação do governador é superior entre determinados grupos demográficos. Entre homens, 66% aprovam sua gestão, e entre evangélicos, essa taxa sobe para impressionantes 71%. Esses números indicam que o apoio a Tarcísio pode ser influenciado por fatores regionais e demográficos, refletindo opiniões diversas e variadas dentro da população paulista.
Com um cenário eleitoral em constante evolução e uma crescente insatisfação entre a população, Tarcísio de Freitas terá o desafio de ajustar sua estratégia de governança para reconquistar a confiança dos cidadãos. A necessidade de uma abordagem mais integrada que leve em consideração a diversidade regional e demográfica de São Paulo se torna cada vez mais evidente.