Pablo Henrique de Oliveira Rodrigues, de 32 anos, se entregou à polícia em 8 de abril de 2025, após ser acusado de tentativa de feminicídio. O caso, que ocorreu em Minas Gerais, ganhou notoriedade quando sua companheira, Jhenipher Sabriny de Oliveira, pulou de um prédio para escapar das ameaças do suspeito.
A mulher, de 31 anos, enfrentou uma situação de extrema violência ao ser ameaçada com uma faca de churrasco. As exigências de pagamento de R$ 10 mil de sua conta bancária foram feitas, e ao recusar a sanção, Jhenipher foi forçada a saltar do segundo andar, resultando em fraturas nas pernas e nos braços.
Jhenipher já havia sido vítima de agressões anteriores por parte de Pablo, com um caso de feminicídio ocorrido em fevereiro deste ano que culminou em sua queda de sete metros. O quadro se agravou quando, após a queda, Pablo se tornou seu acompanhante no hospital, mantendo as ameaças enquanto a mulher se recuperava por 12 dias.
Após meses foragido, Pablo acabou se entregando à polícia, trazendo um alívio temporário para Jhenipher, que já havia solicitado uma medida protetiva contra ele. O medo de ser uma nova vítima fatal de feminicídio sempre esteve presente, intensificando seu desejo por justiça.
O caso de Jhenipher destaca a necessidade urgente de discutir e implementar políticas públicas eficazes para proteger mulheres em situação de violência. A entrega de Pablo pode ser vista como um passo necessário, mas não é a solução definitiva para a crise de violência doméstica que assola o país. Jhenipher, agora recuperando-se, se torna uma voz ativa no alerta sobre a importância de buscar apoio em situações de ameaça.
Essa história reitera a importância de um olhar atento para as questões de gênero e o papel da sociedade em coibir a violência, garantindo que todas as mulheres tenham acesso à proteção e apoio necessários.