Na madrugada de 7 de abril, o cantor Diego Damasceno, de 29 anos, se viu no centro de um grave caso de violência doméstica em Manaus, ao agredir sua namorada, a promotora de eventos Kaline Milena, de 30 anos. A agressão, motivada por uma crise de ciúmes desencadeada por um vídeo de Kaline, resultou na quebra de três dentes da vítima. Após o incidente, Diego enviou um áudio pedindo perdão, demonstrando arrependimento e implorando por contato com Kaline. Ele também comunicou sua intenção de deixar Manaus e retornar para sua cidade natal, Manacapuru.
O episódio de violência ocorreu em um contexto de ciúmes intenso em relação a um vídeo que Kaline havia gravado para um trabalho publicitário. Em declarações à Polícia Civil do Amazonas, foi relatado que Diego desferiu diversos socos no rosto e na cabeça da namorada, além de que este não foi um caso isolado. Kaline revelou que, em ocasiões anteriores, em julho e outubro de 2024, já havia sido agredida por Diego, que chegou a arrancar um de seus dentes em um desses episódios.
Após a agressão, Diego Damasceno se tornou um foragido, com a decretação de sua prisão preventiva. Em um áudio enviado à namorada, ele se mostrou arrependido e disse que também se machucou durante a briga. A defesa de Kaline enfatizou o histórico de violência de Diego contra outras mulheres, destacando a necessidade urgente de sua prisão e a importância de sua detenção para garantir a segurança de Kaline e de potenciais outras vítimas. A Polícia Civil do Amazonas faz um apelo à população para que qualquer informação sobre o paradeiro de Diego seja repassada de forma anônima.
Em um desdobramento significativo, Diego Damasceno se entregou à polícia em Manaus no dia 9 de abril, dando um novo rumo ao caso que atraiu grande atenção pública. O ato de entrega representa um momento crucial na busca por justiça e segurança para Kaline, além de enfatizar a gravidade da violência doméstica no país. O Direito Penal brasileiro enfatiza a importância da proteção das vítimas e a responsabilização dos agressores, e o desfecho deste caso pode servir como um alerta para a necessidade de mecanismos mais eficazes de proteção para todas as vítimas de violência.