Na madrugada de terça-feira, 8 de abril, a cidade de Guaxupé, localizada no Sul de Minas Gerais, foi marcada por um ataque brutal no estilo 'Novo Cangaço'. Criminosos armados invadiram uma agência da Caixa Econômica Federal e atacaram o quartel da Polícia Militar, espalhando pavor entre os moradores. O ataque, que ocorreu por volta das 01h45, foi orquestrado por mais de 15 indivíduos, fortemente armados e utilizando explosivos, além de disparos de armas de grosso calibre.
Os criminosos chegaram em cinco veículos do tipo SUV, todos clonados, conforme informações da Polícia Militar. Durante a ação, um policial que estava de plantão foi ferido, além de danos significativos à agência bancária e disparos contra a sede da Guarda Municipal. O cenário de destruição foi alarmante e deixou a cidade em estado de choque.
As investigações estão sendo conduzidas pelas forças de segurança, que estão focadas na possibilidade de que os suspeitos tenham fugido para São Paulo através de rotas conhecidas como a "rota caipira". A Polícia Federal, apoiada pelas polícias Civil e Militar, está à frente das buscas, que seguem intensas com o uso de patrulhamento aéreo e terrestre, incluindo drones para identificar e monitorar possíveis rotas de fuga dos criminosos.
Um dos suspeitos foi detido em Campinas, São Paulo, no entanto, sua identidade não foi revelada. As autoridades continuam a busca pelos demais envolvidos no ataque, que permanece sob investigação. O local do crime foi isolado para proteger as evidências e a agência da Caixa Econômica Federal encontra-se fechada enquanto as autoridades realizam os procedimentos necessários.
Ainda não há informações confirmadas sobre a quantia de dinheiro que foi levada pelos criminosos, mas a ação desmedida gerou um clamor por segurança e proteção nas ruas de Guaxupé e em outras cidades mineiras, que frequentemente se veem no vislumbre de ações criminosas cada vez mais ousadas.
As consequências desse ataque são severas e colocam em xeque a segurança pública na região, refletindo um problema que vem crescendo em várias partes do Brasil. O evento não apenas afeta os moradores de Guaxupé, mas também levanta questões sobre a segurança das instituições financeiras e a eficácia das estratégias de combate ao crime organizado.