Em um cenário promissor para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, uma recente pesquisa do instituto Paraná Pesquisas revela que ela ocupa a liderança nas intenções de voto para o Senado no Distrito Federal, com 42,9% de apoio. Os dados, coletados entre 21 e 25 de março de 2025, mostram que a disputa para as eleições de 2026 está se desenhando com nuances interessantes, onde diferentes forças políticas entram em jogo.
O atual governador Ibaneis Rocha, do MDB, aparece em segundo lugar com 36,9% das intenções de voto. Logo atrás, a senadora Leila Barros do PDT ocupa a terceira posição, com 26,7%, de acordo com a pesquisa divulgada em 31 de março de 2025. Esses resultados revelam um campo competitivo, onde os eleitores do DF ainda estão ponderando suas opções.
O cenário não é menos atraente na corrida pelo governo do Distrito Federal. Celina Leão, vice-governadora e candidata pelo PP, lidera as intenções de voto com 36,6%. A pesquisa também indica que Izalci Lucas, do PL, e Leandro Grass, do PV, estão virtualmente empatados, com 11,3% e 11,2% respectivamente.
Dentre os entrevistados, 16,4% afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos mencionados ou optariam por votos em branco, o que destaca uma certa insatisfação ou falta de identificação com as opções atuais. Enquanto isso, o apoio considerável a Celina Leão pode ser um indicativo de sua eficácia e presença política até o momento.
A análise do cenário político no Distrito Federal aponta que a influência das principais figuras políticas e suas respectivas agremiações partidárias continua a se consolidar. A liderança de Michelle Bolsonaro para o Senado e o desempenho de Celina Leão no governo revelam um equilíbrio entre forças distintas, onde a extrema direita, representada por Bolsonaro, parece estar encontrando ressonância entre os eleitores locais.
À medida que as eleições se aproximam, é evidente que as interações entre esses líderes, os partidos e as demandas da população serão cruciais para moldar o futuro político não apenas do Distrito Federal, mas possibilitando um efeito dominó nas eleições em outros estados. As dinâmicas políticas e a resposta do eleitorado a essas movimentações serão acompanhadas cuidadosamente na medida em que nos aproximamos de 2026.