A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva disparou para 53%, com sua taxa de aprovação caindo para 45,7%, segundo uma pesquisa recente realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg. Este aumento na desaprovação, que anteriormente estava em 51,4%, reflete uma percepção negativa crescente entre a população sobre o governo e o desempenho pessoal do presidente.
As respostas dos 5.710 entrevistados entre 24 e 27 de fevereiro revelam uma avaliação crítica do governo Lula. Atualmente, 50,8% dos entrevistados avaliam seu governo como ruim ou péssimo, enquanto apenas 37,6% consideram seu desempenho como ótimo ou bom. Comparando com dados de janeiro, onde 46,5% viam o governo de forma negativa e 37,8% de forma positiva, fica claro que a insatisfação da população tem crescido.
Outro dado preocupante para o governo atual é que 49,4% dos entrevistados acreditam que a gestão de Lula é pior do que a do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa comparação denota um desafio significativo para a administração, que já luta para reverter a imagem negativa acumulada ao longo do último ano.
Apesar da queda na popularidade, Lula ainda lidera as intenções de voto no primeiro turno das eleições de 2026. Contudo, a disputa no segundo turno se mostra acirrada: ele empata tecnicamente com Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro. Essa situação pode indicar um cenário turbulent para o próximo pleito, influenciando tanto a estratégia do governo quanto as alianças políticas formadas nos próximos meses.
A crise de popularidade do presidente Lula é um tema recorrente nas análises políticas atuais. Em outra pesquisa realizada pelo PoderData, a desaprovação chegou a 53%, confirmando a tendência de descontentamento popular, enquanto a aprovação foi registrada em apenas 41%. Os dados sugerem que a administração ainda não consegue reverter a perda de apoio que se intensificou ao longo do ano passado.
Essas questões apresentarão desafios crescentes para o governo e suas políticas, bem como para a comunicação entre o executivo e a população, enfatizando a necessidade de uma resposta eficaz para a insatisfação dos cidadãos.