Após uma relevante viagem ao exterior, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, retornou ao Brasil comprometido em decidir sobre a tramitação do projeto de lei que visa aumentar a isenção do Imposto de Renda para cidadãos que recebem até R$ 5 mil mensais. A proposta foi uma das pautas discutidas em sua conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e é considerada uma prioridade do governo para 2025.
Atualmente, a isenção é aplicada a rendimentos de até R$ 2.824, e a mudança busca corrigir distorções tributárias que historicamente afetam os trabalhadores de menor renda no Brasil. Ao transferir recursos para os cidadãos que mais precisam, a iniciativa pode reduzir a carga tributária enfrentada por cerca de 20 milhões de brasileiros.
O projeto de lei que está sendo formatado visa não apenas aumentar a faixa de isenção, mas também promover uma justiça fiscal que almeja a melhoria da distribuição de renda no país. Embora a ampliação da isenção de IR tenha um custo estimado de R$ 27 bilhões para os cofres públicos, a medida é defendida como uma forma de estimular a economia e melhorar a qualidade de vida das famílias afetadas.
Com a implementação dessa nova faixa de isenção, respeitando as previsões orçamentárias, estima-se que aproximadamente 90% dos contribuintes brasileiros que pagam imposto de renda estarão na faixa de isenção total ou parcial, o que representa um avanço significativo no que diz respeito às obrigações fiscais.
Hugo Motta enfatizou a importância de discutir a proposta com a devida sensibilidade, considerando o impacto positivo que terá na vida de milhões de brasileiros. O presidente da Câmara anunciará o relator do projeto e o rito de tramitação assim que definir os detalhes após sua viagem, garantindo que a matéria receba a atenção merecida nas duas casas do Congresso.
Se o projeto for aprovado, a previsão é de que as novas regras de isenção do imposto de renda sejam implementadas em 2026. Essa iniciativa é vista como um primeiro passo significativo em direção a uma reforma tributária mais ampla, que pode resultar em um sistema fiscal mais justo e equilibrado para a população brasileira.