No final de março de 2025, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma declaração contundente, ameaçando impor tarifas de até 50% sobre o petróleo russo, caso o presidente Vladimir Putin não alcance um acordo sobre a crise na Ucrânia. Esta medida drástica poderia causar um impacto considerável no mercado energético e nas relações diplomáticas entre os dois países.
A crise entre os Estados Unidos e a Rússia atingiu um novo marco, levando Trump a expressar sua frustração com o avanço das negociações de paz. A falta de progressos tem sido motivo de preocupação, com Trump afirmando que uma ação decisiva é necessária para forçar Putin a reconsiderar sua posição sobre a Ucrânia.
O plano de Trump inclui tarifas secundárias ao petróleo russo, o que significa que os países que adquirem petróleo da Rússia enfrentariam restrições comerciais com os EUA. Essa abordagem é vista como uma maneira de pressionar a Rússia a retornar à mesa de negociações e facilitar um acordo pacífico.
A irritação do ex-presidente se intensificou após declarações de Putin sugerindo a remoção de Volodymyr Zelensky do cargo. Para Trump, essas palavras representam um obstáculo significativo à paz, pois denotam uma falta de comprometimento por parte da Rússia em resolver a situação. Embora tenha criticado Zelensky, Trump mantém uma postura firme em favor de um cessar-fogo, reafirmando sua promessa de focar em uma política externa que privilegie a paz.
As tarifas propostas poderiam reverter a tendência de recuperação do setor energético global. A Rússia é um dos maiores exportadores de petróleo, e a imposição de tarifas poderá limitar o acesso a esse recurso, elevando os preços internacionais da energia. A ação poderia ainda intensificar as tensões geopolíticas, afetando negócios e investimentos nos dois países.
Com a situação na Ucrânia em estado crítico e novos ataques sendo relatados, Trump e Putin estão programados para discutir a questão em breve. A pressão internacional por um acordo de paz é crescente, e os próximos passos de ambos os líderes serão cruciais para a estabilização da região e para o futuro das relações entre EUA e Rússia.