O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) decidiu tomar medidas legais contra a Prefeitura de São Paulo, sob a liderança do prefeito Ricardo Nunes, em virtude da instalação de um equipamento conhecido como "prisômetro" em uma das áreas históricas da capital paulista. A representação foi realizada pelo vereador Celso Giannazi e pela deputada federal Professora Luciene Cavalcante, com a intenção de investigar possíveis atos de improbidade administrativa associados a essa decisão.
A controvérsia gira em torno da localização do "prisômetro", que foi instalado em um espaço culturalmente relevante, o que, segundo o PSOL, fere as normas de preservação de patrimônio histórico. Além disso, a decisão do prefeito Nunes, segundo os opositores, ignora a importância da proteção desse patrimônio, especialmente em um local que possui chão de pedras portuguesas, reconhecidas por sua relevância histórica.
A ação judicial apresentada ao Ministério Público visa esclarecer se houve falhas na escolha do local para a instalação do equipamento. O PSOL chama a atenção para a necessidade de salvaguardar os bens culturais da cidade, enfatizando a falta de clareza e transparência nas decisões que afetem o patrimônio histórico.
A polêmica em torno do "prisômetro" não é um caso isolado. Ele reflete um clima de tensão entre o governo municipal e a oposição, especialmente partidos como o PSOL, que têm se mostrado críticos de diversas políticas públicas implementadas recentemente. A ação do PSOL não é apenas sobre o equipamento em si, mas também um chamado à responsabilidade e transparência em todas as deliberações que envolvem questões culturais e patrimoniais.
Com a representação formalizada, a expectativa é que o Ministério Público investigue a situação com precisão, garantindo que as futuras decisões respeitem a herança cultural e histórica de São Paulo.