Em fevereiro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo forte e claro sobre a importância da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), que ocorrerá entre 10 e 21 de novembro de 2025 em Belém, Pará. Em suas declarações, Lula enfatizou que o evento deve transcender a ideia de um simples "shopping de produtos climáticos" e se tornar uma plataforma séria para discutir o financiamento voltado à preservação das florestas e ao combate dos efeitos negativos da mudança climática.
Lula chamou a atenção para a necessidade de um compromisso efetivo dos países desenvolvidos em financiar a manutenção das florestas nos países em desenvolvimento, destacando que a proteção ambiental deve ser uma prioridade global.
O evento não apenas reunirá representantes globais como também espera-se que atraia mais de 40 mil visitantes, que poderão conhecer de perto a riqueza natural da Amazônia. Isto, segundo Lula, é uma oportunidade única para o mundo testemunhar a exuberância da floresta e a qualidade de vida das comunidades que nela habitam, sendo fundamentais na luta pela preservação ambiental.
Em sua recente visita ao Japão, Lula pediu um "firme engajamento" das autoridades japonesas na COP30. A visita não apenas enfatizou a importância da relação entre Brasil e Japão, que compartilham valores comuns de democracia e desenvolvimento sustentável, mas também celebrou 130 anos de diplomacia entre os dois países, ressaltando a contribuição significativa do Japão para a cultura e economia brasileiras.
Além da parceria com o Japão, Lula defendeu a mobilização do bloco BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, para que tenha uma postura ativa nas negociações climáticas da COP30. Ele argumentou que o BRICS possui a força política necessária para que os resultados da conferência sejam ambiciosos, propondo que o crescimento econômico seja acompanhado por um forte compromisso com a justiça social e ambiental.
Com a realização da COP30, espera-se que o evento se torne um marco na luta contra as mudanças climáticas, refletindo não apenas nas políticas ambientais, mas também no fortalecimento das relações internacionais em prol de um futuro sustentável.