Na noite de terça-feira, 25 de março de 2025, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, sofreu uma grave parada cardiorrespiratória que exigiu intervenções de reanimação. O incidente ocorreu por volta das 22h e levou o político a ser internado de urgência no Hospital Mater Dei, onde, infelizmente, permanece em estado grave, tendo que ser mantido em suporte respiratório e com a pressão arterial estabilizada por meio de medicamentos.
Com 77 anos, Fuad Noman atravessa um período complicado de saúde desde novembro do ano anterior, tendo passado por múltiplas internações que contemplaram tratamentos de condições como insuficiência respiratória aguda, sinusite, pneumonia e episódios de diarreia com sangramento intestinal. A situação se agravou recentemente, culminando em sua transferência para o Hospital Mater Dei, onde foram realizados exames mais específicos para um diagnóstico acurado.
No momento, o prefeito encontra-se em estado crítico, apresentando insuficiência renal aguda e necessitando de respiradores para controlar sua respiração. O boletim médico mais recente revela que ele evoluiu rapidamente para um quadro de choque cardiogênico, o que exige a administração de altas doses de medicamentos vasoativos e inotrópicos para a manutenção da pressão arterial, que se mostra bastante instável.
A saúde debilitada de Fuad Noman levanta questionamentos sobre a continuidade de sua gestão. Desde 3 de janeiro, ele está oficialmente afastado de suas funções, focando no tratamento de saúde. A Câmara Municipal de Belo Horizonte continua suas atividades regulares, mas a ausência prolongada do prefeito pode ter impactos significativos nos processos e decisões políticas da cidade.
As repercussões da saúde do prefeito não se limitam apenas a sua capacidade de governar, mas também influenciam o clima político local, já que muitos especulam sobre a escolha de um sucessor ou eventual substituto temporário, caso a situação de saúde de Fuad permaneça crítica. O futuro político de Belo Horizonte pode estar em jogo em meio a essa situação de emergência na saúde pública.