O falecimento do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, na manhã do dia 26 de março de 2025, aos 77 anos, chocou a população e a classe política. A causa da morte foi uma parada cardiorrespiratória, resultado de complicações de saúde que o acometiam há meses, incluindo um linfoma não Hodgkin. Seguindo a internação que se iniciou em 3 de janeiro, Fuad se despediu enquanto ainda estava cercado por amigos e familiares, deixando um legado marcante na política mineira.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou sua tristeza ao saber da notícia. Ele expressou: "Recebi a notícia com profunda tristeza." Para muitos, Fuad Noman era símbolo de dedicação à causa pública, conhecido por sua firmeza nas decisões e por sua capacidade de unir diferentes setores da sociedade em torno de causas comuns.
Fuad Noman começou sua carreira política em Minas Gerais, onde ganhou destaque ao se tornar prefeito de Belo Horizonte em 2022, após a renúncia de Alexandre Kalil. Ele foi reeleito em 2024, com o apoio de uma ampla coalizão e do presidente Lula. Manuel de Sousa, que atuou ao seu lado, lembra: "Fuad trouxe inovação e sempre se preocupou com o bem-estar da população." Antes de sua ascensão à prefeitura, Fuad foi secretário da Fazenda e de Transportes e Obras Públicas e era graduado em Ciências Econômicas, tendo iniciado sua vida profissional no Banco Central.
A morte de Fuad não apenas trouxe luto, mas também uniu lideranças políticas em sua homenagem. O vice-prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, afirmou a importância de honrar o legado deixado pelo prefeito. "Ele era firme sem ser intolerante, propositivo sem jamais ser impositivo", ressaltou Damião. Eduardo Paes, atual prefeito do Rio de Janeiro, também lamentou a perda, seguiu a linha de raciocínio de Damião ao exaltar o trabalho de Fuad e sua dedicação em momentos difíceis.
Nos últimos dias de sua vida, Fuad Noman enfrentou desafios significativos relacionados ao câncer, com internações frequentes desde novembro de 2024. Ele participou, mesmo que virtualmente, da posse para seu segundo mandato em janeiro, um reflexo de sua determinação em servir a cidade e sua população, apesar das adversidades. As dificuldades de sua saúde não impediram que mantivesse um profundo compromisso com o desenvolvimento de Belo Horizonte, demonstrando um amor incondicional pela cidade.
A morte de Fuad Noman abre um espaço de reflexão sobre a importância do compromisso político e o impacto positivo que um líder pode ter na vida de tantas pessoas. Seu legado viverá na memória de todos que foram tocados por suas ações e sua visão para Belo Horizonte.