O Supremo Tribunal Federal (STF) elevou suas medidas de segurança em resposta ao julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, implicados em uma tentativa de golpe de Estado. O julgamento, que teve início na terça-feira, 24 de março, tem como objetivo decidir se Bolsonaro e mais sete envolvidos irão se tornar réus perante a Justiça.
O tribunal instaurou um esquema de segurança robusto, que envolve um rigoroso controle de acesso ao prédio, além de um monitoramento abrangente do ambiente. As forças de segurança estarão em alerta, com policiamento intensificado e equipes preparadas para situações de emergência, assegurando a integridade do processo.
O caso em questão está sob a análise da Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux. A denúncia, formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em fevereiro de 2025, refere-se ao chamado "núcleo crucial" da conspiração que envolve não apenas Bolsonaro, mas também ex-ministros e membros das forças armadas.
A segurança se tornará ainda mais rigorosa com a colaboração da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que trabalhará em conjunto com o STF para administrar a segurança durante todo o julgamento. Para garantir a ordem, o espaço de circulação dos jornalistas credenciados foi restringido e o acesso a áreas sensíveis, como gabinetes de ministros e estacionamentos, será controlado.
Se a denúncia for aceita, Bolsonaro, juntamente com os outros denunciados, passará a responder formalmente a uma ação penal. Nas semanas subsequentes, o STF deverá deliberar sobre mais 26 pessoas denunciadas que compõem os núcleos 2, 3 e 4 das acusações. O desfecho deste julgamento representa um marco significativo no processo judicial que envolve aqueles acusados de participação nos planos golpistas.
Fique atento às atualizações sobre o julgamento e às medidas de segurança, que serão divulgadas nas plataformas oficiais de notícias do STF e pela imprensa nacional.