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Redação TNEm um evento que mesclou celebração e críticas políticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou uma barragem no Rio Grande do Norte, aproveitando a ocasião para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula afirmou que a obra estava 93% concluída no momento em que assumiu a presidência em 2023, mas ressaltou que apenas 7% dos recursos necessários para sua finalização estavam disponíveis. Durante a cerimônia, ele também incluiu uma oração do Pai-Nosso, questionando a sinceridade religiosa de Bolsonaro.
A barragem, um projeto que enfrentou severas dificuldades financeiras sob a gestão Bolsonaro, foi incluída por Lula no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o intuito de garantir sua conclusão. O novo presidente enfatizou que, ao assumir o cargo, encontrou um orçamento que não contemplava os recursos necessários para finalizar a obra, o que configura uma omissão significativa nas prioridades do governo anterior.
Lula foi contundente em suas críticas a Bolsonaro, apontando a irresponsabilidade por falhas na alocação de recursos que poderiam ter assegurado a conclusão da barragem. Ele também alfinetou as elites, sugerindo que elas estariam insatisfeitas devido ao aumento do fluxo financeiro na economia, resultando em benefícios para iniciativas como a barragem.
O importante avanço da obra antes do novo governo foi destacado por Lula, que acredita que sua inclusão no PAC foi crucial para o sucesso do projeto. A inauguração não é apenas um marco para a infraestrutura local, mas também simboliza a continuidade de iniciativas iniciadas em administrações anteriores, que enfrentaram barreiras financeiras bem significativas.
As críticas de Lula a Bolsonaro evidenciam as tensões políticas atuais no Brasil, onde a gestão de recursos públicos continua a ser um tema central e polarizador. A conclusão bem-sucedida da barragem pode ser um indicativo de que a nova administração está buscando reverter os danos da anterior, ao mesmo tempo que enfrenta um cenário onde a política e a economia estão intrinsecamente ligadas a cada movimentação governamental.