A conexão entre os Estados Unidos e a Ucrânia continua a se intensificar após um encontro controverso entre o presidente Donald Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, ocorrido em fevereiro de 2025. Agora, está agendada uma nova reunião, depois que Trump discutiu a possibilidade de um cessar-fogo com o presidente russo Vladimir Putin.
O encontro anterior, realizado no dia 28 de fevereiro de 2025 no Salão Oval, foi marcado por uma intensa discussão, onde Trump e o vice-presidente JD Vance criticaram Zelenskyy por sua relutância em aceitar um cessar-fogo sem garantias de segurança contra futuras agressões por parte da Rússia. A reunião terminou abruptamente, sem que um acordo claro fosse alcançado, levando Trump a suspender a ajuda militar e de inteligência à Ucrânia por cerca de uma semana.
Zelenskyy manifestou ceticismo quanto à genuína intenção de Putin em interromper os ataques às infraestruturas de energia, apesar de relatos indicarem que o presidente russo concordou em um cessar-fogo em tais ataques. O presidente ucraniano ressaltou que não aceitará concessões territoriais, considerando essa questão uma linha vermelha nas negociações.
A abordagem de Trump tem sido alvo de críticas na comunidade internacional. Líderes como o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, expressaram seu apoio à Ucrânia, condenando a agressão russa e promovendo uma paz justa e duradoura.
Com a nova reunião prestes a acontecer, Zelenskyy busca garantias de que os EUA irão monitorar o cumprimento de qualquer cessar-fogo proposto. A situação continua tensa, com a Ucrânia exigindo garantias de segurança, enquanto a Rússia parece buscar vantagens territoriais.
Este novo encontro promete ser decisivo para o futuro das relações entre os EUA, a Ucrânia e a Rússia, tendo implicações significativas para a paz na região.